Tela de Isabel Guerra
É de madrugada
De madrugada
eu persigo meus sonhos,
que estes se escondem de dia
debaixo da cama,
e dentro das gavetas,
De madrugada,
busco minha fé perdida
que se esconde no poço do quintal
e fica refletindo a lua.
De madrugada,
caço vagalumes na varanda
e tomo café com bolinhos,
esperando o sol nascer!
E é de madrugada também
que me arrasta essa saudade,
porque me lembra voce...
Mariza Alencastro
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