Não pergunte ao pó da estrada por que se grudou
nos teus cabelos
e na sola dos teus sapatos rôtos e tortos.
Não pergunte à agua da fonte de onde vem seu frescor
nem às ondas do mar porque batem na areia
se voltam para o mar...
Não pergunte ao sol por que queima teu rosto
ou faz dourar os trigais pelas campinas.
Não pergunte àa estrelas por que brilham, à lua que clareia,
Aos pássaros que cantam, ao fogo que incendeia...
Não pergunte... não pergunte nada.
£una
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