E agora que te fostes
que farei com essas mãos cheias de ternura
e esse desassossego no meu corpo?
e das noites enluaradas
a perguntarem por ti?
que farei dos dias vazios
e dos meus sentidos cheios de tua presença?
que farei do amor que transborda
e insiste em sobreviver?
Mariza Alencastro
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